Retorno presencial na UFAL: Assalto, Iluminação, água, internet, ar-condicionado sem funcionamento, salas de aulas sem ventilação adequada...
Ufal News cadê você?
ADUFAL deve exigir de imediato condições de trabalho aos docentes. Esse é o seu papel
Assalto, escuridão, salas sem ventilação e ar-condicionado quebrados, wifi sem condições para ensino híbrido, cobra no espaço do NDI, falta de bebedouros e água, filas no RU sem estrutura para os estudantes marcam um retorno presencial na UFAL sem planejamento.
A gestão da UFAL teve 2 anos para “cuidar da universidade”,
investir na infraestrutura, planejar o retorno presencial para quando
do retorno das aulas presenciais a comunidade universitária pudesse desfrutar
de espaços mais estruturados. Mas o invés disso escolheu a política da
austeridade e não se planejar.
O que a gestão da UFAL passou 2 anos fazendo que não se preparou
e não planejou o retorno presencial? A
reitoria queria passar 4 anos no ensino remoto?
O grupo que se apresentou em 2019 como o melhor em planejamento demonstra na prática, desde o início da gestão, ter graves falhas e problemas com o planejamento institucional de sua gestão: o PLE, os contratos de manutenção, assistência estudantil, bolsas acadêmicas, plano para o retorno presencial, monitoramento do PDI são alguns dos muitos exemplos que a universidade não tem planejamento. Estamos sendo levados conforme as necessidades vão aparecendo.
Mesmo com os cortes, a UFAL deixou de ter despesas como
água, luz, restaurantes universitários etc. Por outro lado, a UFAL não foi devidamente
cuidada em sua infraestrutura enquanto esteve parcialmente fechada. A gestão
escolheu o caminho da austeridade, aquele que é defendido pelos empresários da
educação: “fazer mais com menos” (menos investimentos no serviço público).
Menos investimento em infraestrutura, menos bolsas acadêmicas, menos bolsas de
extensão, MENOS PLANEJAMENTO!
É a gestão UFAL MAIS com MENOS!
A direção da ADUFAL, na defesa de seus filiados, com sempre fez, deve exigir da gestão da UFAL de imediato as condições mínimas de trabalho para garantir, inclusive o ensino híbrido. Mesmo com os cortes no orçamento, se percebe de imediato que o problema foi o não planejamento para o retorno presencial.
Que UFAL queremos? Essa é uma pergunta essencial no
planejamento de nossa instituição, já respondida no PDI. Mas esse é um assunto
para outro texto.
A defesa da Universidade Pública, Gratuita, de qualidade socialmente referenciada deve ser constante bem como a resistência às suas diversas formas de privatização "indireta" e/ou direta. Denunciar os cortes no orçamento e o projeto do governo federal de desfinanciamento da pesquisa e das universidades deve ser pauta de todos usuários e cidadãos brasileiros. Os impactos dos cortes na infraestrutura da UFAL e as dificuldades de gerir a universidades, também, não podem ser desconsiderados. Todavia, não podemos deixar de fazer a crítica a ausência de planejamento ao retorno presencial de nossa querida UFAL que esteve há 2 anos parcialmente fechada em razão da pandemia. A sensação é a de que a estrutura já tão prejudicada pelos cortes ficou ainda mais grave pelo "abandono" de sua manutenção.
Em tempo, a essa altura o leitor deve estar se perguntando
por aquele canal de comunicação apelidado de "fake news" por divulgar informações e noticias falsas ao estilo bolsonarismo e se mantinha no anonimato. Como se sabe, logo após as
eleições em 2019 da gestão da UFAL o canal foi desativado e seu redator foi
incorporar a gestão da UFAL. SIM! Um propagador de fake News foi incorporado à
gestão da UFAL. Tirem suas conclusões!
