Com a presença de mais de 120 docentes, muito em razão da pauta sobre o retorno do Ensino Presencial, pela primeira vez depois de algum tempo a direção da ADUFAL conseguiu realizar uma assembleia com quórum.
Entre as pautas apresentadas na convocatória estava a eleição para delegados ao Congresso do ANDES-SN.
Sem tornar transparente a metodologia de escolha de delegados na convocatória, a direção da ADUFAL, pegou de surpresa os professores presentes que tinham interesse em se candidatar como delegados.
Na assembleia ficou claro que a direção da ADUFAL utilizou-se de uma manobra para beneficiar a escolha de seus delegados. Já sabendo internamente da metodologia se organizou entre "os seus" antecipadamente, não divulgou a nova metodologia e, sem diálogo/recuo algum, tratorou os demais.
Embora o apelo para que a direção adotasse a metodologia sempre praticada e deixasse para o próximo ano a metodologia apresentada a direção não recuou, pois a intenção era desde o início a manobra adotada.
A democracia da direção da ADUFAL é a "convencional", uma democracia que se viabiliza por meio do voto, seja qual for o método utilizado para se chegar nele, pode até ser sem transparência, com interesses escusos e "tratoraço" da base docente. Não cabe na visão de democracia da direção da ADUFAL a ética concreta, instituir procedimento comunicativos que formem processos democráticos a partir da vontade pública como diria Habermas.
A direção pede uma suposta renovação do ANDES-SN, mas não faz uma auto-avaliação, porque é a direção da ADUFAL que precisa ser renovada: em sua composição, grupos, pessoas e velhos métodos.